Aqui não é como os contos de fadas que tem começo, meio e fim. Aqui tem dragões, fadas, elfos, unicórnios, espadas, arcos e flechas. Nada aqui é feito sobre regras, eu sou uma Rebelião pedindo, implorando por liberdade.
Seja bem-vindo(a) ao meu mundo.

domingo, 3 de agosto de 2014

Você e seu jeito irresistível.

Porque hoje, porque agora eu tenho que lembrar de você?
Porque nossas vidas ainda não se cruzaram? Apenas os nossos corações e sentimentos?
Eu tinha que estar dormindo neste momento mas não, estou aqui, escrevendo, pensando e sentindo sua falta.
Admitir? Jamais, não admitia nem na época, imagina agora... porque quando eu estou quase te esquecendo você vem e me puxa com toda a força? Me puxa em direção aos seus braços, ao calor do teu corpo, perto do teu beijo e quando penso que terei, você se afasta de novo?
Que medo é esse que te atormenta? Você foi meu primeiro amor? Como sei se o que sinto não é mera ilusão? Ah, de uma coisa eu tenho certeza, quando me chama, meu coração dispara como se fosse a primeira vez. Quando toca nossa música, minha garganta aperta e sorrio feito boba.
Como deixei isso acontecer comigo? Como eu sou idiota!
Um cara marrento (como sempre te chamei), um idiota, um besta que faz isso comigo.
Como eu queria que tudo isso fosse mentira.
Tem momentos que te quero longe, bem longe de mim, porque essa saudade do que possivelmente possa ter existido dói demais. Tem momentos em que te quero bem perto.
É como diz na música:
"I'll hold you in my heart
I can't live without you
I can't live without your love"

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Stay Strong.

Ontem fiquei pensando na frase "Stay Strong".
Na sua definição, ou no que ela representa na vida das pessoas ou somente na minha.
O que realmente é "ser/permanecer forte"?
É ser roubado e começar do zero?
É sofrer na infância e crescer forte? Suportar tudo, sem contar a ninguém, sem fazer nenhuma atitude grave?
É apanhar do marido e suportar tudo pelos filhos?
"Ser/permanecer forte" vai além disso.
Me deparei com situações ao longo da vida e vi pessoas passando por situações, onde a frase "fique forte" cabia. Onde elas não tinham mais nada a perder e muito menos a ganhar.
Fiquei pensando em duas situações em que li a mesma coisa, sim li, pois duas pessoas especiais na minha vida me escreveram cartas - sim, se quiser me agradar, me escreva cartas, nunca emails - uma carta na oitava série, de um amigo muito especial e a segunda carta do ano passado, bem recente, de uma pessoa muito especial também, mas que mora longe... e nas duas li a mesma coisa, que eles me achavam forte, uma pessoa forte - não, não estou me vangloriando, vou chegar no ponto do texto, paciência leitor - e com isso fiquei pensando o que teria acontecido, ou o que eles teriam visto para me considerar forte.
O que considera uma pessoa forte? É tão estranho dizer que alguém é forte, pois a gente sabe que uma gripe, um resfriado derruba qualquer pessoa e que sim, não precisa levantar 100 kg de supino para ser forte, não precisa bater no seu coleguinha de classe, ser considerado o "chefe" da turma, para ser considerado forte.
Existiram mulheres e homens fortes na estória do nosso mundo e construção de nossa sociedade, mas algo que há em comum: o sofrimento.
De fato, o sofrimento vem acompanhado com a "fortaleza" ou o fato de te transformar em uma. De acordo com o dicionário: adj. Robusto, vigoroso; homem forte. Consistente, sólido, rijo. Valente, esforçado. Fortificado: praça -forte [...]
E com isso fiquei lembrando das duas cartas, o que elas tinham em comum e em qual fase da minha vida, elas tinham sido escritas, duas épocas bem diferentes, idades e situações diferentes; inclusive o sofrimento era outro, claro, os anos passaram.
Me lembrei de situações cotidianas de todas as pessoas, que muitas pessoas podem considerar que o ato de ser forte, pode ser clichê, mas isso nos faz continuar, quando alguém diz que somos fortes, engraçado, desabafamos como quem não possui esqueleto, derretemos tão rápido quanto um gelo num sol de 40ºC e também da mesma forma que derretemos tão rápido quando alguém percebe essa situação, tendemos a formar essa fortaleza novamente para que nada nos abale.
Essa fortaleza pode ser composta, por uma atitude mais agressiva, ao ser humano ser mais fechado, a ficar mais isolado, uma forma de construir seu forte e deixar os muros bem altos. Uma forma de vestir-se de toda armadura possível e continuar e passar por aquela batalha, travar batalhas com dragões, monstros que ele desconhece, mas precisa da armadura, precisa ser forte, ou não vai alcançar seu objetivo, ou não vai sobreviver.
Não peça a um guerreiro que pare de lutar, que seja manso, ele já construiu seu forte, já criou seu muro, para que nada o afetasse, de medo de entregar-se, medo de doar-se, é normal.
Ser forte fiquei sem saber...
Ser forte é ver quem ama morrer e sorrir no dia seguinte, ser forte é não ter medo do amanhã, confiar no desconhecido, é ser humilhado sem deixar ninguém saber, é estar ao lado de todos quando ninguém está ao seu lado.
Ser forte é ser você. 

domingo, 27 de julho de 2014

Medo...

Olá Blog, hoje resolvi sair da concha, 
resolvi vim dar um olá, 
aqui desse mundo, 
tentando derrotar meus monstros, 
meus medos, 
meus anseios. 

É, pois é não é todo mundo que compreende estar do lado de cá, do lado onde um louco reina e uma mulher que chora. 
Tem vezes que me sinto como um gato, miando, chorando, de canto em canto... vez ou outra me sinto uma tigresa, com uma força e uma raiva voraz, pronta pra acabar com o rei louco. E a mulher que chora? Bem, que posso eu fazer? Apenas consola-la e dizer que tudo irá melhorar quando o dia amanhecer. 
Mas dentro da concha, o dia não amanhece aqui o sol não raia, é só noite e noite, mais noite. 
O rei louco, vira e vira, grita e bate o pé, erra, quebra, conserta e desfaz. A mulher que chora, grita, clama, implora, chama e se desespera. 
Eu fico aqui, querendo um socorro, algo que faca isso parar, que transforme que guie, ou que mande uma luz, que tire esses demônios daqui. 
Demônios que são do rei louco, que atormentam a mulher que chora e que tentam me pegar. 
Mãos ameaçadoras, sorrisos maléficos, olhos amarelos e sangue que escorre. 
Eu não sei mais para onde ir, não sei se fico se vou, se grito se mato, ou se morro. 
Não sou de vitimização, mas os demônios estão ganhando forca, crescendo e se multiplicando e eu? 
Continuo aqui, dentro da concha, procurando uma saída, uma luz, uma solução. 
Rei louco que passa com você? - Argumentei sem sucesso. 
- Cuco! Cuco! Ratos no armário! Ratos no armário! - Ele gritava e pulava como uma gazela. 
A mulher que chora me dizia: - Menina tire-o daqui! - Ela chorava constantemente, eu já não sabia mais o que fazer. - Me ajude criança! - Estou indo - eu disse, correndo, escapando das mãos que tentam me agarrar pelo corredor. 
Desde pequena via a mulher que chora chorar. Parece até redundância, mas é a verdade, sempre a vi chorar,  poucas vezes vi seu sorriso e tenho que dizer... que sorriso!
Um sorriso que ilumina os céus e terra, que fazer nascer  flores e reviver os mortos [ sim caro leitor, é assim mesmo... uma pena não poder ver pessoalmente].
Desse lado da concha a situação é perigosa, não consigo sair, apenas respirar um pouco de ar puro quando venho aqui. 
Aqui é o meu refugio. 
Adeus Blog, olá concha, tenho que voltar, quando puder, torno a contar... contar meus segredos. 


Ah, eu volto para contar do rei louco e da mulher que chora. 

terça-feira, 17 de junho de 2014

Fundo.




O fundo do poço,
lugar obscuro,
úmido, frio e desconfortável.
É como cair na toca do coelho da Alice, ficar caindo, caindo, caindo sem parar.
Imagens, cenas, objetos caem junto, junto com você, sua dignidade, sua dor, sua alegria, seu sorriso.
Tudo cai no poço.
Mas onde realmente é o fundo do poço e ele tem fim?
As mãos sangram ao tentar subir, fico sem fôlego, cansada, quero dormir.
Não posso dormir, a luz machuca meus olhos, ela é forte demais, será que aguento?
Não posso, não devo chorar.
Dói demais.
Mas o fundo do poço não é como na toca do coelho da Alice, não tem poção mágica, não tem nada que te faça crescer ou diminuir instantaneamente. Não tem Chapeleiro Maluco que te faz sorrir, não tem a lebre te lembrando das horas, não tem a "hora do chá", não tem as flores que cantam, não tem a lagarta azul, não tem o Gato com seu sorriso malicioso, dizendo meias mentiras e meias verdades.
Mas tem a Rainha Má, com suas cartas na manga, com sua coroa pontuda, tem seus criados, com suas anomalias genéticas, tem o famoso "cortem-lhe as cabeças!", tem a loucura do reino, tem a maldade, tem tudo.
Como vim parar aqui e como sair? 

sexta-feira, 30 de maio de 2014

E ai?



Pois é, outra noite em claro caro leitor, outra noite que minha cabeça fica maquinando mil coisas e meu sono foge tão rápido como a presa foge do caçador.
Meus olhos ficam fundos, tão fundos quanto um poço, eu fico branquinha, tão branca quanto a Branca de neve. Fico cansada, material e emocionalmente, sei lá, sou confusa, estou confusa.
Normalmente quando ocorre isso, me lembra aquelas fases da vida, onde a pessoa faz uma ou mais grandes mudanças, ou quando ela pensa no que está fazendo com sua vida e se, está sendo válido, ou está sendo produtivo.
Já me questionei muito sobre as pessoas, as atitudes, as situações, o espaço, ambiente, causa e consequência... é, vai ser difícil escrever hoje.
A impressão que tenho é estar dentro de um local muito bagunçado e mal conseguisse andar por lá, como se fosse um acumulador, já viu aqueles programas onde as pessoas lotam suas casas com animais, objetos ou qualquer tralha? É mais ou menos assim... mas meu quarto, minha casa está em ordem, isso é dentro da minha cabeça; o que acho muito pior! Pois se está fora, fica mais fácil, ou joga fora, ou guarda, ou cria, com aquele objeto, um novo objeto... ou coisa do tipo.
Um desespero psicológico, uma fase confusa, onde pensamentos não estão sendo coerentes e as atitudes menos ainda. Ok, não me ache doida, já disse, é só uma fase.
Já pensei se não estava desperdiçando minha vida, vivendo-a do jeito que está, já pensei se no futuro vou me arrepender do que estou fazendo hoje e ainda, se hoje me arrependo do que não fiz no passado... Puta dilema!
É como apalpar o abstrato, impossível!
E por incrível que pareça, são coisas banais, mas pra mim, tem muito valor.
Sinto que no meu coração há sentimentos se digladiando-se e tentando sair, no meu cérebro, pensamentos que vão e vêm, como a poeira que é levada pelo vento sem destino e sem rumo.
Me sinto perdida, sem estabilidade, sem algo fixo, tentando entender o que se passa, ou o que se passou, tentando entender toda essa trajetória.
Fico tentando entender o porque desse desligamento tão rápido, tentar seria como colar algo quando a cola já secou, não dá, vai ficar caindo, rasgando, amassando, até que um dia não dá mais, suja, rasga e tem que jogar fora; assim estamos nós.
Tô cansada de correr atrás, me sentir menos, sentir que só eu tomo a atitude, cansei de estar sempre em segundo plano.
No fundo, eu queria abrir minha caixa torácica e respirar! Cara, como eu queria poder respirar, não essa função de ventilação que exercemos constantemente no nosso dia, mas aquele "respirar", sintoma de dever cumprido, de paz, de sossego, de alívio... disso.
Tô carente, de alegria, da fantasia, da magia, da amizade, do carinho e do amor.
Tô carente da vida. 

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Do lado de cá.






Sabe, é bem estranho estar do lado de cá,
o lado de cá da concha...
É um mundo reservado,
um mundo só meu.
Ideias só minhas,
ideologias minhas.

Fatos disfarçados,
amores renegados,
solidão presente,
amor inexistente.

Estar do lado de cá é escuro e quieto.
Seguro...
Tem vez que saio,
vez que não.

Se saio, não sei se volto não...
Se não voltar, que história haveria de contar? 

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Olhos vazios.





"Olhos secos, vazios...
Sem fundo, defunto.

Vazando, escorrendo,
buscando, cercando...

Teu amor, meu vigor,
sua amada, minha alma."

Criança deixada, olhos vazios, cabeça torturada, coração que sangra, mãos largadas, peito apertado.
Corpo que não recebeu afago, cabelos não alisados, beijos não dados.

Indo embora,
vai -te embora.

Deixa-me agora, segue teu rumo, sai do teu prumo,
pois no fundo, vai estar escuro!


quarta-feira, 16 de abril de 2014

Oi.




Oi novo blog...
Olá nova casa.

Puxa, como é estranho escrever aqui... é como pisar em solo desconhecido, de fato, é como mudar de casa, você precisa se adaptar a um novo ambiente, colocar suas tralhas velhas, umas nem tão velhas, na sua casa, sua nova casa.
Precisa adaptar-se a disposição que os móveis ficarão... disposição dos espaços da casa.
Pois é, aqui, comigo funciona do mesmo jeito...
Eu estou tentando colocar meus velhos sentimentos num ambiente novo. Não posso te dizer que é fácil, está sendo bem difícil para mim, as vezes tenho que sair, tomar um ar, um copo de água e volto para casa afim de retomar minhas atividades.
Nunca será a mesma coisa. mas eu não sou de desistir tão fácil...
Rever antigas fotos, escutar músicas antigas e lembrar dos tempos bons que vivi...
Posso te dizer caro leitor, que me sinto perdida quando não escrevo, me sinto uma criança correndo por uma floresta sem saber seu destino, com o coração disparado e doida pra voltar pra casa, pra cá.
Escrever se tornou uma válvula de escape, mas não entenda de uma forma tão pejorativa essa palavra. Eu gosto demais de escrever, mas quando faço isso, gera uma sensação de bem-estar, prazer, gozo que não sinto isso em muitas atividades do meu dia-a-dia.
Claro, que agora vai ser um pouco difícil, pois vou começar do zero, tudo de novo, mas quem nunca aí passou por uma mudança? Todo mundo passa e com isso vamos evoluindo, crescendo e assim nos tornando adultos.
Bom, peço leitor, tenha paciência, não se arruma e nem se acostuma com um ambiente da noite para o dia.
Espero que continuem me acompanhando, pois ainda tenho muita coisa para escrever.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Começar tudo de novo, do zero, do nada, do vazio.



Ok, sem dramas certo?
Não sou e nunca fui o tipo de menina que se faz de vítima.
Bom, acho que alguns vão se lembrar não do rosto que vêem nas fotos, mas sim lembrar do jeito expansivo e direto como sempre falei, ok, nem sempre direto, as vezes por parábolas, as vezes nem escrevia! E pensar que isso era um baita desperdício.

Quando criei o Blog "Wish of freedom", nossa... era como lavar minha alma, jogar todas as cartas na mesa sem medo de expor a jogada, sem medo de perder. Mas, o que eu poderia perder? Se estava apenas proferindo palavras que fluíam pelas minhas mãos nessas teclas geladas do computador, apenas redijo textos, não me considero escritora.
Mas, é um jeito bom de amansar o coração, erguer a cabeça, subir no salto, as vezes não literalmente e dar a volta por cima, por mais clichê que isso pareça.
Somos agora, eu e você leitor, só nós, sem intromissões, nem sons, apenas nós. Nós que raramente vão se desfazer certo? Bem, eu acho.
Mas voltando, com isso se passaram 4 anos, dias e noites que despia a alma lá, contava sentimentos dos mais puros aos mais obscenos, já te disse caro leitor, só redijo textos. Fomos criando laços, dividindo madrugadas, conversas e até sentimentos certo?
E como tudo tem um fim... calma, sem desespero, é o fim de uma fase! Não digo nem isso, pois tenho um destino para o meu "Desejo de Liberdade".
Agora neste, quero te contar segredos.
Mas antes, tenho que agradecer ao responsável por isso, um ex amigo, do qual hackeou meu antigo Blog... mas não hackeou minha alma de poeta.
Muito obrigada Sr. pois fez aflorar ainda mais meu desejo de escrever, isso é sinal de que meus textos têm seu devido valor.
Começarei tudo de novo, até quando der, se não me ver por aqui, pode deixar leitor, eu te acho!

               "Quanto mais alto voamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar".
                                  ( Nietzche).